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19/08/2014
PRF vai deve perder 1.500 policiais até 2015, diz estudo. Prepare-se, vem concurso por aí!!!
O dado, acrescido do fato de que muitos também deixam o órgão por outros motivos (tais como morte ou aprovação em concursos de outras carreiras), reforça a necessidade também da abertura do novo concurso para até 1.500 vagas pretendido pelo órgão e que é esperado para 2015.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá perder 1.500 policiais até 2015 somente em razão de aposentadorias. A projeção é da federação nacional da categoria (FenaPRF) e foi um dos argumentos apresentados para justificar a nomeação dos aprovados no último concurso – autorizada parcialmente na última segunda-feira, dia 18 – em reunião, no último dia 13, com o coordenador-geral de Recursos Humanos do departamento, Adriano Furtado. O pedido de nova seleção já está sendo analisado pelo Ministério do Planejamento.
Dados do Planejamento referentes a junho deste ano indicam um déficit de cerca de 3 mil policiais rodoviários federais. Os números mostram que das 13.098 vagas criadas para a carreira, apenas 10.042 estão preenchidas. O efetivo tem como principal atribuição o patrulhamento dos cerca de 61 mil quilômetros da malha rodoviária federal. Segundo divulgou a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, na reunião junto a representantes dos 950 aprovados no concurso, realizada antes da autorização das nomeações por parte do Planejamento, Adriano Furtado informou que a nomeação do grupo é prioridade do órgão e manifestou a expectativa de uma definição até esta semana, como ocorreu.
O coordenador disse entender a situação de dificuldade orçamentária do governo, mas afirmou que todos os coordenadores e a diretora-geral do órgão, Maria Alice Nascimento, têm se empenhado pela nomeação de todos os 950 aprovados no curso de formação. Muitos desses aprovados, inclusive, deixaram seus empregos anteriores e suas cidades de origem. Inicialmente, a meta do departamento era contar com os novos policiais já no período da Copa do Mundo de futebol. De acordo com a federação, apesar do empenho da PRF, a expectativa do departamento já era de permissão, nesse primeiro momento, para a nomeação apenas dos 500 primeiros classificados, conforme se consolidou, por não haver previsão orçamentária para a convocação dos demais ainda este ano.
O presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, informou que a entidade irá trabalhar junto aos parlamentares responsáveis pela elaboração do orçamento federal de 2015 para que seja incluída a previsão para a nomeação dos aprovados restantes. “O governo fez concurso para mil vagas, porém autoriza o provimento de apenas 500. Essa autorização não atende às nossas expectativas e muito menos às das pessoas que se dedicaram a esse concurso”, criticou ele. Além dos recém-formados, há ainda 766 habilitados na primeira parte do concurso que ainda aguardam a realização de um novo curso de formação, para que também possam ser nomeados.