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23/09/2016
RESILIÊNCIA: Não desistir na primeira tentativa pode fazer toda a diferença!
Na reportagem publicada pelo Jornal Folha Dirigida candidata a concursos públicos divide sua experiência e relata seu caso de sucesso.
Shirley Bezerra, que sempre foi apaixonada por Direito, já prestou concursos para diferentes órgãos públicos, dentro e fora do Rio de Janeiro. A primeira disputa foi para a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPE-RJ), em 2010, porém, nesta ocasião não foi aprovada. Entretanto, sua dedicação e experiência em outras seleções foram determinantes para que quatro anos depois seu primeiro cargo público fosse na própria Defensoria.
Uma das principais barreiras para muitos concurseiros é sentir-se sozinho em meio a tanto conteúdo a estudar. A família e amigos mais próximos geralmente não entendem a necessidade de tanta dedicação nessa maratona. E para driblar essa dificuldade, Shirley procura sempre compartilhar seus momentos de preparação com amigos também concurseiros. “Tenho um grupo de amigas concurseiras, que chamamos de Meninas Superpoderosas, e sempre nos ajudamos tirando dúvidas, desabafando e falando sobre assuntos que só uma de nós entende”, conta.
Foi através de uma amiga que já se preparava para concursos, que Shirley conheceu um fórum onde pessoas trocam ideias e experiências.
Shirley não precisou trabalhar enquanto se preparava para seu primeiro concurso. Ela pôde contar com o apoio de seu marido para assumir as despesas da casa. Após a aprovação para a Defensoria, ela continuou estudando, dessa vez para o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Como já trabalhava, seu tempo ficou mais escasso, passando a aproveitar todos os horários livres. Na ida ao trabalho, horário de almoço, biblioteca, no metrô ou ônibus. Por ter a matéria digitalizada, conseguia revisar o conteúdo pelo tablet e celular. Os fins de semana eram reservados para estudar as matérias que exigiam mais tempo.
A princípio, o que a levou a se interessar por uma carreira pública foi a estabilidade empregatícia. Porém, como já era advogada por formação, conseguiu conciliar o gosto pela sua profissão com o prazer de suas tarefas como servidora pública. “Eu sempre olhei para um cartório judicial com o olhar de uma advogada, de alguém que ia buscar atendimento. Logo, tenho a maior paciência quando estou no balcão e faço o meu processamento com a maior atenção, pois sei que aqueles processos não são apenas números; são pessoas e vidas que estão envolvidas”, conta.
Nesses seis anos se preparando para concursos públicos, Shirley já participou de 12 seleções, dentro e fora do Rio de Janeiro, seu estado natal. Desse total, conseguiu ser aprovada para o cadastro de reserva de oito, assumindo efetivamente na Defensoria Pública-RJ, TJ-RJ e no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), nesta ordem. Neste último, desempenha o cargo de técnico administrativo. Ela conta que optou pelo TRT pois queria reviver a satisfação que foi estagiar na instituição. “Minha escolha pelo TRT se deu pela carreira e pela função social da Justiça do Trabalho, algo que julgo ser muito importante”, declara.
Aos concurseiros, ela recomenda paciência, pois conseguir uma vaga pública requer tempo. “Nunca desista! Eu entrei na Defensoria e no TJ na minha 2ª tentativa. Não importa o que digam a você, não desista e tenha paciência”, enfatiza a técnica do TRT.-RJ.
PORPEDRO AMARAL - PEDRO.AMARAL@FOLHADIRIGIDA.COM.BR